ROMA, 24 JUL (ANSA) – Em comemoração ao aniversário de 20 anos de sua coleção de arte contemporânea, o Ministério das Relações Exteriores da Itália realizará uma mostra com 20 obras clássicas dos anos 1900 e de jovens artistas empenhados em misturar pesquisa estética com novas tecnologias.   

A exposição, que acontece na sede da Farnesina, em Roma, exibirá obras de pintores como Massimo Campigli, Alberto Burri, Greco, Marino Marini, Domenico Paladino, Gio Pomodoro e Giuseppe Capogrossi. Entre elas também há “as esculturas de dados” provenientes da “Web”, de Oriana Persico e Salvatore Iaconese, os experimentos entre arte e ciência de Luca Pozzi e uma vídeo-experiência de Carola Bonfili.   

Durante a vivência artística, os visitantes também poderão ver as obras ilustradas no catálogo “Além das fronteiras”, com a introdução feita pelo embaixador Umberto Vattani, que concebeu e criou a coleção em 1999, e as contribuições dos especialistas Greta Alberta Tirloni, Paolo Serafini e Cesare Biasini Selvaggi.   

“A Coleção Farnesina tornou-se um elemento de força e identidade nas atividades diplomáticas culturais realizadas por esta administração”, disse a secretária-geral da pasta, a embaixadora Elisabetta Belloni.   

Segundo ela, a iniciativa faz com que o local continue sendo considerado uma “estrutura de serviço”, principalmente por realizar “um centro de eventos e conferências internacionais, exposições e aberturas ao público” na sede do Ministério. O edifício, projetado na década de 1930 pelos arquitetos Enrico Del Debbio, Arnaldo Foschini e Vittorio Ballio Morpurgo, e inaugurado em 1959, abriga mais de 470 obras, algumas das quais são propriedade e outras foram concedidas por um empréstimo. A inclusão das novas obras representa “uma ponte ideal do século 20 ao século 21”, segundo os embaixadores. O presidente Sergio Mattarella está programado para fazer uma visita guiada às obras da Farnesina, que cobrem todo o período da história da arte italiana desde a década de 1950 até os dias atuais. (ANSA)