Quem me acompanha e lê o que escrevo (até o fim, e não apenas o título ou o que interessa, para depois vir encher meu saco), sabe o quanto não gosto deste senhor, de seu partido e de suas causas. Mas, atenção para duas questões:

Primeira: não gostar de Lula e das esquerdas não me torna nada além do que sou. Estou me lixando para rótulos e ideologias, e tenho por Bolsonaro e seus extremistas a mesma repulsa (Ah! Se você não é extremista, não precisa ficar chateado).

Segunda questão: não gostar de Lula e das esquerdas não significa não reconhecê-los e aceitá-los. Entendo que pluralidade é fundamental para a construção de um mundo melhor, ainda que boa parte dos petistas não entenda assim. Sou um democrata nato!

TRAGÉDIA EM ISRAEL

Tudo o que não fiz até este momento, foi misturar política interna com o massacre de judeus em Israel. Meus olhos, minha atenção e meus sentimentos estão focados no sofrimento incompreensível das vítimas do terror do Hamas. Acho repugnante, como muitos têm feito, usar uma tragédia dessas, para lacração política de quinta categoria.

Porém, agora, diante dessa explicação oficial* (mais fajuta que nota de três reais), não deu para segurar. Lula e o PT, para não variar, dissimulam (já que não podem mentir desta vez), para não assumir suas convicções históricas, quais sejam, o apoio ao Hamas e o ódio a Israel.

A HISTÓRIA NÃO MENTE

Lula da Silva, em pessoa, já abraçou, sorriu e até recebeu, no Brasil, facínoras antissemitas do quilate de Mahmoud Ahmadinejad, do Irã, e Muammar Al Gaddafi, da Líbia, líderes de ditaduras terroristas que pregam – e já pregavam à época – a extinção de Israel e dos judeus (lembrando os mais afoitos, que Jair Bolsonaro já piscou para o nazismo, elogiando Hitler e recebendo, no Palácio do Planalto, líderes de um partido alemão neonazista).

Além do chefão petista, o próprio PT e outros partidos satélites como Psol e PCdoB, sem falar em porcarias ainda piores como PCO, em absolutamente todos os conflitos anteriores condenaram Israel e apoiaram os ataques terroristas que vitimaram milhares de judeus em solo israelense, ao longo das últimas três décadas ao menos.

A meu ver, é tão somente por isso a relutância do governo federal em chamar porco de porco, assassino de assassino, terrorista de terrorista. O Hamas foi, é e sempre será (inclusive declaradamente, em seu próprio estatuto) um grupo terrorista. E Lula e o PT foram, são e provavelmente sempre serão contra Israel. Apenas são covardes o bastante para reconhecer o que a história conta – e comprova!