Os Jogos Paralímpicos Rio-2016, os primeiros da América do Sul, começaram nesta quarta-feira com a cerimônia de abertura, embalada por muito samba e protestos.

Em um estádio do Maracanã lotado, milhares de pessoas gritaram “Fora Temer” contra o presidente Michel Temer, que assumiu o poder após Dilma Rousseff ter o mandato cassado no Senado, na semana passada.

Temer, que já havia sido vaiado na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, em 5 de agosto, deverá proclamar os Jogos Paralímpicos abertos ao fim da grande festa.

A 15ª edição dos Jogos Paralímpicos, maior evento do mundo com participação de atletas com deficiências físicas, reunirá até 18 de setembro mais de 4300 atletas de 159 países que competirão para conquistar uma das 528 medalhas de ouro em disputa.

O pontapé inicial dos Jogos aconteceu com a ausência significativa do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, que participou nesta quarta-feira do velório do ex-presidente alemão Walter Scheel, falecido em Berlim aos 97 anos.

É a primeira vez desde 1984 que um presidente do COI não participa da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos e, “por enquanto, não está previsto que o presidente (Bach) vá ao Brasil”, anunciou o COI em comunicado.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Concebida pela designer gráfico Fred Gelli, o escritor Marcelo Rubens Paiva e o artista plástico Vik Muniz, a cerimônia de abertura tem como tema “Cada corpo tem um coração” e “acentua a condição humana, os sentimentos, as dificuldades, a solidariedade e o amor”, segundo a organização.

Cerca de 500 coreógrafos e artistas, alguns deficientes físicos,e 2000 voluntários participam da festa.

jlo/pal/am


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias