Cerco da PF na ANTT deixa diretor desgastado

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Cerco da PF na ANTT deixa diretor desgastado

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale Foto: Reprodução/LinkedIn

Desgastado internamente, o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, ganhou outra preocupação nas últimas horas. Vitale é tido como apadrinhado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

É que a Polícia Federal encontrou fortes indícios da participação da cúpula da ANTT no escândalo da interferência nas eleições de 2022. Na quarta-feira, o coordenador-geral de Inteligência e Contrainteligência da agência, Bruno Nonato dos Santos Pereira, foi alvo de busca e apreensão da PF.

Nonato, que é servidor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foi requisitado pela ANTT e nomeado para o posto de inteligência pelo próprio Rafael Vitale em 29 de abril de 2022.

Desde então, Nonato atuava diligentemente a serviço dos caprichos do diretor-geral da ANTT. A digital de Vitale no escândalo da interferência nas eleições pode tornar a situação do “homem de Rodrigo Pacheco na ANTT” insustentável.