Cerca de 48 milhões de pessoas assistiram na quinta-feira (27) à noite ao debate transmitido pela CNN entre Joe Biden e Donald Trump, rivais nas eleições presidenciais de novembro, uma queda de 35% em relação a 2020, revelou a emissora americana nesta sexta-feira.

O confronto mostrou um Trump mentiroso, mas confiante, e o atual ocupante da Casa Branca, de 81 anos, hesitante, confuso e difícil de ser compreendido, o que gerou controvérsias sobre sua capacidade dentro do Partido Democrata.

Ao todo, 22 redes transmitiram os 90 minutos deste primeiro debate eleitoral, que poderá influenciar o resultado das urnas em 5 de novembro.

Aproximadamente 8,7 milhões de telespectadores o acompanharam pela CNN, que cedeu gratuitamente o sinal para outras redes; 8,8 milhões viram pela conservadora Fox News, 8,7 milhões na ABC News e 3,9 milhões na MSNBC.

Segundo a CNN, o debate também teve mais de 30 milhões de visualizações em suas plataformas digitais e no YouTube, além da maior audiência registrada em seu serviço de streaming Max, embora não tenha revelado números específicos.

No entanto, o número de telespectadores caiu 35% em relação a 2020, quando mais de 73 milhões assistiram ao primeiro debate entre Trump e Biden, e longe também do recorde de 84 milhões do confronto acalorado em 2016 entre Hillary Clinton e Trump, o vencedor das eleições.

O debate de quinta-feira trouxe várias novidades. Foi o primeiro a ocorrer tão cedo, embora até agora nenhum dos dois candidatos tenha sido nomeado oficialmente por seus respectivos partidos.

Também foi a primeira vez que um canal privado de televisão organizou a discussão, em vez da neutra Comissão Presidencial de Debates, que cede o sinal às emissoras.

Um segundo debate está previsto para 10 de setembro, desta vez com organização da ABC.

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