A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) prevê agora que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve avançar 0,7% este ano. O número representa uma melhora em relação ao indicado pela instituição anteriormente, que era de crescimento de 0,4%.

O Brasil tem o sexto pior desempenho da região em 2017, empatado com o Equador e atrás de países como a Venezuela (-8%), Cuba (+0,5%) e Suriname (-0,2%), de acordo com estudo divulgado nesta quinta-feira, 12. Para 2018, o Brasil deve ter um crescimento mais robusto de 2%, segundo a Cepal, o que melhora a posição do País entre os demais, para o oitavo entre os piores, empatado com Haiti e Dominica.

De uma forma geral, a Cepal revisou as projeções de crescimento econômico para a região neste ano e espera uma expansão média de 1,2% na América Latina e no Caribe neste ano, ligeiramente maior do que a previsto anteriormente.

Até 2018, espera-se uma recuperação da dinâmica econômica da região, com um crescimento médio de 2,2%, a maior taxa observada desde 2013, de acordo com a agência das Nações Unidas hoje em um comunicado de imprensa. “As economias sul-americanas, que se especializam na produção de bens primários, especialmente petróleo, minerais e alimentos, cresceriam a uma taxa positiva (0,7%) este ano, após dois anos de contração econômica”, diz a Cepal em nota. Até 2018, espera-se mais dinamismo nesta sub-região, que crescerá em 2% em média.