Depois de uma temporada equilibrada e emocionante na disputa pelos títulos do Mundial de Pilotos e de Construtores – Max Verstappen, da Red Bull, e a Mercedes, respectivamente, foram campeões somente na última etapa, sendo que o holandês conquistou a taça com uma ultrapassagem na última volta do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos -, a Fórmula 1 vive um momento de enorme popularidade, o que vem atraindo a atenção de potenciais novas praças. De acordo com o CEO da categoria, o italiano Stefano Domenicali, o calendário poderia “facilmente” contar com 30 corridas.

Para começar 2022, a Fórmula 1 alcançou notáveis índices de audiência e anunciou dois novos destinos: Miami, nos Estados Unidos, a partir deste ano, e o Catar, em um contrato de 10 anos a valer a partir de 2023. E há outras etapas que buscam entrar, como o retorno à África do Sul, uma segunda corrida na China e uma terceira em solo americano.

Entretanto, Domenicali fez uma ressalva importante e garantiu que o cronograma, já inchado com 23 etapas em 2023, não será ampliado ainda mais. Com o regulamento atual limitando o número de corridas para 25 por ano, o total previsto pela Liberty Media quando assumiu a categoria em 2017, O CEO acredita que não seja tão simples seguir adicionando corridas ao calendário.

“Vivemos um grande momento na Fórmula 1, sem dúvidas”, disse Domenicali em entrevista ao portal britânico The Race. “Em termos de intensidade esportiva na pista, interesse de investidores, público, a chegada de uma nova base de fãs e um novo modo de falarmos com as pessoas, tendo um caminho claro no futuro dos regulamentos que é relevante ao nosso DNA e a tecnologia do futuro, com os combustíveis sustentáveis e a hibridização”.

“Por isso, é verdade que há um grande interesse por novos lugares, ou antigos, para se unirem ao calendário. Acho que, sem dúvidas, sem qualquer tipo de limitação, que é correto de ser mantido, poderíamos ter facilmente mais de 30 corridas que podemos fechar contrato amanhã, mas não podemos seguir nessa direção”, prosseguiu o CEO.

Admitindo que não é possível ficar empilhando novas corridas, Domenicali falou qual é a melhor estratégia a ser seguida. “É um bom problema para se ter, lidar com as mais importantes em termos de estratégia, negócios, de futuro de onde temos que ir. É algo que estamos compreendendo agora, sobre quais os melhores GPs que queremos manter em uma base estável e quais lugares podemos fazer uma rotação”, completou.

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