MILÃO, 23 NOV (ANSA) – O CEO da Inter de Milão, Alessandro Antonello, declarou nesta segunda-feira (23) que a introdução de um teto salarial para jogadores é “fundamental” para garantir a “sobrevivência” e a “continuidade” do sistema.   

A emergência do novo coronavírus (Sars-CoV2) afetou duramente a economia dos clubes de futebol. Em um encontro online organizado pela RCS Academy, Antonello comentou sobre o futuro da indústria esportiva.   

“É fundamental que a questão da limitação dos salários dos jogadores seja tratada o mais rápido possível para garantir a continuidade e a sobrevivência do sistema”, disse o CEO da Internazionale.   

Antonello destacou que um modelo de teto salarial similar ao introduzido no Campeonato Espanhol pode servir de exemplo para os italianos. O CEO da Inter teme que os clubes não consigam enfrentar o futuro com “serenidade”.   

“Há uma crise financeira e os clubes estão colocando recursos, mas não será suficiente. Sem uma solução, dificilmente enfrentaremos o futuro com serenidade. O problema surgiu bem antes da pandemia, é certo ser autocrítico. A incidência dos salários sobre a rotatividade gira em torno de 70 e 80%, com esses números não há indústria que aguente muito tempo sem reforma”, disse Antonello.   

De acordo com o presidente da Associação Europeia de Clubes (ECA) e da Juventus, Andrea Agnelli, o volume de negócios do futebol do continente caiu pela primeira vez em 20 anos.   

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Além disso, o italiano revelou que a categoria no velho continente pode perder até 4 bilhões de euros nos próximos dois anos por causa da pandemia. (ANSA).   


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