Única instalação em Tóquio que ainda não foi testada pelos atletas para os Jogos Olímpicos, o Centro Aquático teve adiada a sua inauguração inicialmente marcada para este domingo. O evento para celebrar uma das principais construções da Olimpíada ainda não tem data para ocorrer e foi postergado por causa da pandemia de coronavírus.

O local será uma estrutura permanente para o Japão e custou 56,7 bilhões de ienes (R$ 2,63 bilhões). Ele ficará aos cuidados do governo metropolitano de Tóquio, que deve realizar a cerimônia sem a presença de público quando a data for confirmada, a menos que o cenário de coronavírus mude bastante nas próximas semanas.

O Comitê Organizador de Tóquio-2020 avisa que essa foi a última grande obra da Olimpíada a ser finalizada. “A construção terminou e o evento de abertura desta instalação esportiva, que estava planejado para março, foi adiado”, comentou, lembrando que o Centro Aquático é uma das oito instalações permanentes para os Jogos.

A Olimpíada terá 43 locais de competição, sendo oito totalmente novos e permanentes (Musashino Forest Sport Plaza, Yumenoshima Park, Sea Forest Waterway, Centro de Canoagem Slalom de Kasai, Estádio de Hóquei, Estádio Olímpico, Ariake Arena e Centro Aquático), 25 reformados e 10 instalações temporárias.

A pandemia de coronavírus não prejudicou a construção das instalações porque tudo estava praticamente pronto quando o problema surgiu com força. Mas desde que a situação piorou, houve a necessidade de diminuir o contato entre as pessoas e o Centro Aquático não pôde ser inaugurado no prazo. Segundo o Comitê Organizador, todas as medidas estão sendo tomadas para que a Olimpíada comece na data programada, em 24 de julho.

“Medidas duras contra doenças infecciosas constituem uma parte importante de nossos planos para receber Jogos seguros e protegidos. Para abordar a nova questão do coronavírus, o governo do Japão estabeleceu um quartel-general de resposta liderado pelo Primeiro-ministro, e pretende dar total atenção aos impactos do vírus e responder a eles completamente”, disse o órgão.

“O governo metropolitano de Tóquio também estabeleceu uma força-tarefa interna. Criamos uma estrutura para atualizações periódicas entre Tóquio-2020 e o COI, e continuaremos em estreita colaboração”, continuou o Comitê, esperançoso para que a situação se acalme no mundo em pouco tempo.