Após reunião articulada pelo governador de São Paulo João Doria no fim de março, cinco centrais sindicais e entidades do setor produtivo lançam nesta quarta (14/4) a carta aberta “Brasil unido para proteger a vida”.

No documento, as entidades defendem a aceleração da vacinação, a adoção de ações de lockdown, a volta do auxílio de R$ 600, medidas de proteção aos empregos e salários e de apoio às empresas, mais recursos para o SUS e coordenação urgente de gestão da crise sanitária.

“É imprescindível que o Governo Federal promova medidas de orientação e educação à população sobre a gravidade da situação atual e como contorná-la”, diz o texto.

A carta é assinada pela CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Sinditêxtil (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo), Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Instituto Ethos, que tem mais de 500 empresas associadas, e o movimento Não Demita, criado por cerca de 40 grandes empresas e que já conta com milhares de participantes.

“Não dá mais para suportar a perda de milhares de vidas todos os dias. É preciso acabar com esse genocídio, e isso só vai acontecer com mais vacinas e quando o povo tiver recursos para ficar em casa e as empresas tiverem apoio para passar por essa crise sem fechar as portas. Se as medidas corretas tivessem sido tomadas desde o início, milhares de mortes poderiam ter sido evitadas”, afirma Antonio Neto, presidente da CSB.