O técnico Rogério Ceni chamou para si a responsabilidade sobre o atual momento do São Paulo e espera que o time comece a reagir na próxima segunda-feira, contra o Avaí, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. O treinador sabe que o time vem sofrendo críticas após três eliminações na temporada (Copa do Brasil, Paulistão e Copa Sul-Americana), mas que pode dar a volta por cima.

“Sempre existiu exposição e cobranças, para o bem ou para o mal, isso é normal. O julgamento sempre foi de grandes feitos com coisas boas e coisas simples como grandes erros. A culpa é sempre do treinador e que continue assim. Que, nas vitórias, os atletas possam se sentir felizes pelo trabalho que realizam”, disse o treinador, nesta sexta-feira pela manhã, em entrevista coletiva.

Ceni abordou o “caso prancheta”, que teve grande repercussão após se noticiar que no intervalo do jogo entre São Paulo e Corinthians o treinador teria atirado uma prancheta e ela acabou acertando o meia Cícero. Ele explicou o ocorrido e minimizou a situação no vestiário do clube.

“Já estou acostumado a vestiários há 27 anos. Falo para os jogadores sempre falarem verdades. O problema é que sempre se falam mentiras. Entrei nervoso por causa do segundo gol contra o Corinthians. Aí tem um quadro onde mexe os botões, dei um chute e nem vi que um pedaço caiu no colo do Cícero. Eu nem falava com ele naquele momento”, contou.

O comandante do São Paulo vai além e fala de sua amizade com o meia. “Tenho ótimo relacionamento com o Cícero e com todos. Eu que pedi o Cícero, o São Paulo não tinha condições financeiras de trazer jogadores. Alguns vieram com custo muito baixo, casos do Morato e Marcinho. Thomaz também veio em situação muito boa. Trabalho de acordo com as condições que existem”, frisou.

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