Entrevista: Giulia Gam atriz

Foi fácil retomar a peça?

Sim, pois, ao longo dos anos, criamos uma família Rio Ota e esperávamos montar a peça novamente. Sabíamos que esse momento chegaria.

E como você vê esse texto sob o olhar atual?

É assustador, pois parecia que o mundo não mais se arriscaria depois de uma guerra brutal, como a dos anos 1940, que provocou o holocausto. Em seguida, veio a Guerra Fria, que marcou minha adolescência até a queda do muro de Berlim, em 1989. Depois disso, já tivemos os atentados do 11 de Setembro e outras guerras sangrentas.

Ainda é um espetáculo que emociona?

Muito. É uma peça de poesia. Com uma narrativa fragmentada, que tanto mostra como esconde momentos essenciais. São como árias de uma ópera, uma experiência teatral sem igual.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.