O cenário na localidade de Córrego do Feijão, uma das mais atingidas pela tragédia provocada pelo rompimento de uma das barragens da Vale em Brumadinho, é de desolação. Helicópteros chegam com corpos que, sem condições de identificação, estão sendo levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.

Ninguém se arrisca na lama que cobriu mais da metade do povoado. Os poucos estabelecimentos comerciais do local estão fechados. Diversos anúncios de loteamento e alguns empreendimentos indicam que a localidade, que cresceu em função da atividade mineral, parecia tentar entrar para o circuito turístico que cresceu nos últimos anos na região e movimenta localidades da região, como Casa Branca.

A jipeira Clarisse Souza Jaú Fuzessy, moradora de Casa Branca, se mobilizou para ajudar nas buscas, mas foi orientada a deixar o trabalho com bombeiros e militares.


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