As investigações do assassinato do pastor Anderson do Carmo de Souza, morto em julho de 2019, em Niterói, no Rio de Janeiro, apontam que o telefone celular dele foi conectado ao wi-fi da casa do senador Arolde de Oliveira, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, horas depois do crime. As informações são do G1.

Nessa conexão, o aparelho já estava com um novo chip, em nome de Yvelise de Oliveira, mulher do senador. Depois de ser ligado na casa do parlamentar, o aparelho foi para Brasília. Lá, o celular recebeu um terceiro chip, em nome de um pastor e foi conectado ao wi-fi da casa de um delegado da Polícia Federal.

Com as informações dos dados de telefonia, os investigadores pretendem traçar o caminho percorrido pelo aparelho e entender como ele foi parar na capital federal. Os nomes do pastor e do delegado federal são mantidos sob sigilo.

Marido da deputada federal Flordelis dos Santos (PDS-RJ), Anderson foi assassinado na casa da família, em Pendotiba, em Niterói.

Ainda de acordo com o G1, o senador Arolde de Oliveira foi o fundador da gravadora que lançou vários discos de Flordelis. Yvelise é, atualmente, a presidente da empresa. Em nota, o parlamentar afirma que não é investigado e que tanto ele quanto a mulher, Yvelise estão à disposição das autoridades para que tudo seja esclarecido.

Já a deputada Flordelis sempre afirmou que o aparelho desapareceu depois do crime. Sobre a revelação de que o aparelho teria passado por Brasília, a assessoria da Flordelis informou que ela não comenta a investigação da polícia no caso.