Céline Dion abriu o coração sobre a doença neurológica rara que vem enfrentando, a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), diagnosticada em agosto de 2022, e disse onde encontra motivação para seguir com o tratamento. Após a descoberta da doença, os sintomas foram se intensificando com o tempo, apresentando espasmos musculares dolorosos.

A cantora contou que precisou se manter firme no tratamento por amor aos filhos, René-Charles, de 23, e os gêmeos Nelson e Eddy, de 13 anos, que já perderam o pai. A artista disse estar determinada a ficar bem para que eles não passem pelo luto novamente.

+Céline Dion detalha as dores de cantar com síndrome rara: ‘Como se fosse estrangulada’
+Afetada por síndrome rara, Céline Dion desabafa: ‘Sinto muita falta das pessoas’

“Mal conseguia andar em um ponto e estava perdendo muito da vida. Meus filhos começaram a perceber, e fiquei: ‘Eles já perderam o pai, não quero que eles fiquem assustados’. Expliquei para eles: ‘Vocês perderam o pai, mas a sua mãe tem uma condição neurológica, é diferente. Não vou morrer, é algo com o qual vou ter que aprender a viver”, disse ela em entrevista recente para a revista americana People.

O diagnóstico de Céline aconteceu cerca de seis anos após a perda do marido, René Angélil, vítima de um câncer de garganta.

Devido ao agravamento da síndrome, a cantora canadense precisou se afastar dos palcos e, aos poucos, foi deixando a vida pública.

Os problemas de saúde da artista começaram a aparecer ainda nos anos 2000, quando ela passou a sofrer com dolorosos espasmos musculares, dificuldade para andar e respirar.

Porém, o quadro se agravou seriamente apenas após o diagnóstico de síndrome da pessoa rígida, em 2022.

A cantora chegou a ter costelas quebradas por conta da condição: “Eu cheguei a quebrar costelas em um determinado ponto. Às vezes, quando [a doença] é muito grave, pode quebrar algumas costelas”.

Céline Dion contou, também, ter sofrido danos nos músculos necessários para cantar.

“É como se alguém estivesse estrangulando você. É como se alguém estivesse empurrando sua laringe e faringe quando ela sofre um espasmo”, detalhou a cantora, acrescentando que se sente constantemente incapacitada para cantar.

“Era como falar e não poder subir ou descer [o tom]”, afirmou a artista.