Cedae investe em centro de inovação socioambiental no Rio

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Cedae investe em centro de inovação socioambiental no Rio

Cedae investe em centro de inovação socioambiental no Rio

Foram décadas de prós e contras da estatal na distribuição de água para a capital e a região metropolitana do Rio de Janeiro. Com a concessão dos serviços, a Cedae agora tem outro ritmo – frenético, no mínimo. E busca reconfigurar sua imagem e os serviços. A começar pela nova sede, com ambiente de trabalho inovador.

Em 900 metros quadrados praticamente sem divisórias – que agora a empresa chama de ‘Manancial’ – o novo Centro de Inovação Socioambiental conta com impressora 3D, estúdio de podcast, mudas de plantas da Mata Atlântica, peças decorativas feitas de sucata, arquibancada, cafeteira e muito led. O layout de startup, muito diferente do anterior, tenta dar um ar clean para o negócio.

É frenético o ritmo do presidente da Cedae, Leonardo Soares, na missão de mudar o perfil da estatal, que está deixando de distribuir água e de tratar esgoto para se concentrar na produção de água limpa e em novos negócios. Em 21 dias, o 4º andar da sede, no Centro do Rio, ganhou um layout mais executivo e multifacetado para a dinâmica que exige a nova administração.

Os serviços de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto foram concedidos em leilões ano passado, para as concessionárias Águas do Rio, Águas do Brasil e Iguá. A Cedae, assim, tornou-se uma empresa apenas de produção de água e de tecnologias novas para o setor. Em suma, fornece a água que essas concessionárias distribuem aos clientes.