O trapezista Eduardo Elenilson Gama, de 20 anos, fraturou a bacia após cair de uma altura de pelo menos 3 metros na quinta-feira (21), em Caucaia (CE). Conforme um amigo do trapezista, o hospital municipal Instituto José Frota (IJF), em Fortaleza (CE), fez uma tomografia no paciente no sábado (23).
Ainda segundo o amigo, os médicos informaram que provavelmente não será necessária uma cirurgia. “Hoje [domingo, dia 24] ele passou por dois especialistas. O plantonista examinou ele e informou que pelo pré-exame ele não precisaria de cirurgia. Em seguida veio outro, olhou a ressonância e falou a mesma coisa. Agora ele precisa de muito repouso e não pode fazer esforço. Amanhã provavelmente ele vai ser visto pelo médico da coluna e da bacia e vamos esperar o parecer”, afirmou o amigo do trapezista ao G1.
O artista se desequilibrou durante uma apresentação na estreia do Circo Porto Rico, na quinta-feira (21). Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que o trapezista cai e se choca contra o solo. Na sequência, três funcionários do circo aparecem para socorrê-lo.
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Em nota ao G1, a Secretaria de Planejamento Urbano e Ambiental do Município de Caucaia (SEPLAM) informou que o circo não tinha autorização para a realização dos espetáculos. Os responsáveis pela atração chegaram a solicitar a autorização temporária de funcionamento, porém, o processo não foi finalizado.
A secretaria ressaltou que o circo foi autuado por funcionar sem os trâmites legais. Após a interdição, a documentação para a regularização foi apresentada. “Agora, a Seplam trabalha para dar celeridade a regulamentação de funcionamento. Para garantir a segurança dos profissionais circenses e do público, o Corpo de Bombeiro será acionado para que seja realizada uma vistoria técnica”, informou a pasta.
De acordo com um dos donos do circo, a prefeitura atrasou a entrega do documento que permitia o funcionamento do circo devido ao feriado de Tiradentes, no dia 21. “Estava em negociação com a prefeitura uma parceria para doar ingressos para crianças carentes, mas acabou que não deu tempo. Mas graças a Deus já está sendo resolvido e se Deus quiser, já já estamos voltando a trabalhar”, disse um dos donos ao G1.