O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo, convive com uma investigação contra ele após acusação de assédio. Em meio ao escândalo, Caboclo ainda conseguiu comprar um novo jato para a entidade no valor de US$ 14 milhões (cerca de R$ 71 milhões). O valor foi acertado e pago na última sexta-feira, quando uma funcionária da CBF denunciou o dirigente. A nova cúpula da Confederação tenta desfazer a compra “desnecessária”.

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O valor na casa do milhão pode ser irreversível, afinal, o cancelamento da compra é vista pela nova gestão da CBF como “complicada. As informações são do Uol. Caboclo assinou os papéis de compra de um jato Legacy de 16 lugares e mandou que o valor fosse pago à vista. O portal ainda diz que a compra não foi informada aos outros dirigentes.

A Confederação já tem um avião Citation, com capacidade para 12 pessoas, que é utilizado pelo presidente em viagens de trabalho. Se a negociação não for desfeita, a intenção é revender a aeronave. Ainda existe um receio de que o gasto alto gere um desgaste com os clubes, que vivem uma situação financeira complicada.