O presidente da Câmara, Hugo Motta, adiou para terça-feira (18) a votação do projeto de lei antifacção a pedido do relator, Guilherme Derrite, devido a divergências no texto. O governo critica o parecer por fragilizar e “descapitalizar” a Polícia Federal, ao dividir recursos com os estados e criar novos conceitos jurídicos sem base, como “organização ultraviolenta”. Derrite apresentou uma nova versão tentando conciliar demandas, mas o Planalto e o Ministério da Justiça seguem insatisfeitos, apontando risco de enfraquecimento no combate ao crime organizado.