A presidente cassada Dilma Rousseff poderá exercer função pública. Por 42 votos a 36 e três abstenções, o Senado não decretou sua inabilitação. Eram necessários dois terços dos senadores, ou 54 votos, para aprovar a inabilitação.

Antes de autorizar a petista a continuar na vida pública, o Senado decidiu nesta quarta-feira, 31, condená-la por crime de responsabilidade. Dilma perdeu o cargo de presidente da República por 61 votos a 20.

O que se discute agora no ambiente político é se o precedente sobre a perda da função pública poderá ser aplicado ao ex-presidente da Câmara, deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que no dia 12 de setembro será julgado por seus pares.