Por Jennifer Rigby

LONDRES (Reuters) – Alguns casos de varíola dos macacos no Reino Unido levaram as autoridades a oferecerem uma vacina contra varíola a alguns profissionais de saúde e outros que podem ter sido expostos, ao mesmo tempo em que mais alguns casos da doença foram confirmados em diferentes partes da Europa.

A Varíola dos macacos é uma doença viral geralmente leve, caracterizada por sintomas de febre, bem como uma erupção cutânea.

Existem duas cepas principais: a cepa do Congo, que é mais grave, com até 10% de mortalidade, e a cepa da África Ocidental, que tem uma taxa de mortalidade de cerca de 1%.

Identificada pela primeira vez em macacos, a doença viral geralmente se espalha por contato próximo e ocorre principalmente na África Ocidental e Central. Raramente se espalhou para outros lugares, então essa nova onda de casos fora do continente causa preocupação.

No Reino Unido, nove casos da cepa da África Ocidental foram relatados até agora.

Não existe uma vacina específica para a varíola dos macacos, mas uma vacina contra a varíola oferece alguma proteção, disse um porta-voz da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA).

Os dados mostram que as vacinas usadas para erradicar a varíola são até 85% eficazes contra a varíola dos macacos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O primeiro caso europeu foi confirmado em 7 de maio em um indivíduo que retornou à Inglaterra da Nigéria, onde a varíola dos macacos é endêmica.

Desde então, Portugal registrou 14 casos e a Espanha confirmou sete casos. Os Estados Unidos e a Suécia também relataram um caso cada. As autoridades italianas confirmaram um caso e suspeitam de mais dois.

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