Viih Tube, que na terça-feira (20) usou as suas redes sociais com milhares de seguidores para anunciar que está grávida de seu primeiro filho, fruto do relacionamento com o ex-BBB Eliezer, surpreendeu os internautas ao responder algumas curiosidades sobre a sua gravidez.


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Por meio dos Stories do Instagram, a influenciadora digital revelou que engravidou tomando anticoncepcional, fato que deixou muitas dúvidas sobre o assunto.

Um fã perguntou se Viih teria esquecido de tomar o anticoncepcional, e a loira respondeu dizendo que jamais se esqueceu da pílula: “O que aconteceu foi: o meu anticoncepcional não estava mais fazendo tanto efeito quando eu fui na médica, aí a gente decidiu trocar por um outro. E aí, quando eu troquei, me fez mal de novo. Tive que voltar para o outro. Nessas trocas que eu acho que aconteceu, mas eu nunca parei”, afirmou.

IstoÉ Gente procurou o Dr. Rogério Tabet, que é Ginecologista e Obstetra do Sistema Público de Saúde, que tirou algumas dúvidas e explicou se é possível engravidar tomando anticoncepcional. Confira!

“Estudos dizem que o ideal seria sempre associar dois métodos contraceptivos. Como, por exemplo, usar anticoncepcional e preservativo. Ou usar anticoncepcional, um coito interrompido ou estar com DIU e usar preservativo, enfim, deixar bem claro que o preservativo, a camisinha é obrigatória para evitar as ISTs. Se a paciente utiliza alguma outra substância, alguma outra medicação, na qual, perguntando ao seu médico, exista uma interação que reduza a eficácia do método”, começou o médico.

“Saber exatamente como se usa o determinado método, ou seja, se é injetável, se é mensal, trimestral, seja a pílula, seja o adesivo, ou o anel vaginal, saber exatamente manusear, qual horário tomar. Tem que ser no horário certo, saber qual a tolerância, se atrasa, se pode antecipar, se esquece um dia, se esquece dois, o que fazer, são detalhes de extrema importância conversar com o seu ginecologista”.

“Conhecer os efeitos colaterais, por exemplo, vômitos, náuseas, sintomas gastrointestinais, os quais diminuem a absorção, doenças de base que o paciente tenha, que realmente diminua a absorção e a eficácia do método, também é importante, ou seja, lidar com o paciente como um todo, de uma maneira integrativa. Não é só passar um método de planejamento familiar e esquecer do paciente. É entender que uma boa história clínica, uma anamnese, saber os efeitos colaterais, as reações alérgicas, saber que até o terceiro mês, em média, é comum proporcionar e ocorrer os efeitos colaterais, que o paciente deva usar, realmente, de uma maneira adequada nesses três meses adaptativos, para pensar em trocar”.

“Toda mudança de método, de via de administração, por exemplo, de injetável para pílula, de pílula para adesivo, toda esta mudança exacerba os efeitos colaterais. É comum até o terceiro mês e isso reduz a eficácia. Então, por exemplo, você usa a pílula e passou para injetável, é como se iniciasse o método, ou seja, aquele primeiro mês é obrigatório usar camisinha, o preservativo. E saber que até o terceiro mês é comum os efeitos colaterais- não é que não está fazendo efeito, está- só que os efeitos colaterais são comuns”.

“Uma observação, por exemplo, do DIU de cobre ou hormonal, da injeção mensal e trimestral, do anel vaginal, enfim, estudos mostram, eu falei 1%, tem alguns locais que põe em média 01 a 03 %, mais ou menos. Porém, todo método tem falha, isso tem que ser realmente mostrado e o ideal seria sempre associar 02 métodos, ok?
Por exemplo, tem estudos que mostram que o DIU mirena, realmente apresenta uma eficácia superior a 95%. Aí já entra 5% de falha. Mas em média de 01 a 03%. Mas eu reforço que a média, no geral, a taxa de falha é de 1%, ok?
Casos esporádicos, como eu expliquei anteriormente, que podem aumentar um pouquinho de 01 a 03% por cento. Mas a média é de 1%”, finaliza o ginecologista e obstetra Rogério Tabet.