O jogador Gustavo Scarpa quando ainda jogava pelo Fluminense (Crédito:Nelson Perez / FFC)

O Fluminense não tem nenhuma restrição em conversar com os dirigentes do Palmeiras sobre a venda do meia Gustavo Scarpa, desde que atenda a uma condição: “Desde que venha com uma proposta justa e que interesse ao clube e ao jogador”, disse o presidente Pedro Abad. O dirigente garante que não tem restrição em conversar com os palmeirenses. “Problema zero com o Palmeiras”, afirmou. Já o valor do preço que o time carioca vai pedir permanece em segredo. “É uma decisão entre as partes”, falou.

Nesta última segunda-feira, uma decisão na primeira instância da Justiça do Trabalho no Rio de Janeiro manteve o jogador ligado ao Fluminense. Ele estava atuando pelo Palmeiras mediante um mandato de segurança emitido pelo TRT do Rio de Janeiro. Scarpa tenta o fim do vínculo trabalhista com o Tricolor carioca, com base no argumento de que houve “violação do dispositivo da lei Pelé”. Os advogados do jogador calcularam em R$ 732 mil o montante devido pelo Flu, somando-se seis meses de FGTS atrasados, além falta de pagamento de uso de imagem de agosto a novembro de 2017, férias e salário de novembro de 2017.

Segundo o advogado Bruno Tocantins, Scarpa vai recorrer à segunda instância do Tribunal do Trabalho do Rio e, se for necessário em face de outra decisão contrária, poderá entrar com recurso no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. Mas aí a situação fica indefinida para o meia que já não joga pelo Palmeiras desde março. “O prazo para isso depende da rapidez dos relatórios. Não temos uma noção de tempo”, admitiu Tocantins.

O clube paulista já admite negociar a compra dos direitos econômicos de Scarpa. Mas não procurou o Fluminense até a noite desta terça-feira. “Deixe eles ligarem. Estamos dispostos a falar com qualquer time, não só o Palmeiras”, afirmou Abad.


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