O governo brasileiro entrou de vez na luta para tentar libertar Robson Oliveira, ex-motorista do volante Fernando que está preso na Rússia por entrar no país com medicamentos proibidos a pedido do jogador. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) e embaixadora Márcia Donner Abriu viajaram à Rússia com uma carta oficial do governo para ser entregue à Vladimir Putin, presidente da Rússia.

A carta, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, pede reparamento da justiça russa sobre a situação do brasileiro, que entrou no país e se complicou com a lei local por total desconhecimento, já que o medicamento tem uso permitido no Brasil.

Para a “missão”, a embaixadora Márcia Donner Abriu é considerada essencial para o caso. Ela faz parte da equipe do Ministério das Relações Exteriores e exerce a função de secretária de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússio no Ministério.

Preso há mais de 500 dias na Rússia, Robson Oliveira foi contratado pelo jogador Fernando, que na época atuava pelo Spartak Moscou, para levar medicamentos ao seu sogro. Ao chegar no país, Robson descobriu que os medicamentos eram proibidos no país e não pôde contar com o auxílio do atleta, que se transferiu para a China pouco depois de sua prisão.

O jogador Fernando e sua família se pronunciaram sobre o caso por meio de nota e ressaltaram que desde o começo tem se comprometido a ajudar o motorista.

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Confira a nota na íntegra:

A família do jogador Fernando esclarece que seguem atuando em defesa da libertação de Robson, como vêm fazendo desde o primeiro minuto do caso. Essa semana, oferecemos novamente o pagamento da fiança para que o Robson possa responder ao processo em liberdade, o que será analisado pelo novo juiz responsável pelo caso. Também nos disponibilizamos para custear a sua moradia e demais gastos enquanto estiver na Rússia. Desde o começo estamos totalmente engajados no caso e pagando por toda a defesa de Robson e empenhados para que seja libertado o quanto antes. Agradecemos, ainda, às autoridades brasileiras que estão em contato com o Fernando por também terem se engajado na questão e torcemos para que possam interferir favoravelmente ao Robson. Cabe esclarecer que nunca soubemos que o remédio era proibido na Rússia O William, inclusive, levou a medicação consigo, com a devida prescrição de seus médicos brasileiros em pelo menos seis viagens que fez à Rússia. Também informamos às autoridades russas, desde o começo, que o remédio era de William. Fernando e sua Família seguem à disposição e colaborando e torcendo pela libertação de Robson.

 


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