O delegado-geral de polícia de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, disse em coletiva nesta quarta-feira (28) que a Polícia Militar do Paraná se confundiu ao divulgar a prisão do empresário Paulo Cupertino Matias, acusado de matar a tiros o ator Rafael Miguel e os pais dele em junho de 2019.

ATUALIZAÇÃO: Paulo Cupertino não foi preso: PM do Paraná se confundiu, diz delegado-geral de SP

Fugindo da polícia há mais de um ano, Paulo Cupertino havia tirado um RG com nome falso durante a fuga. Na segunda-feira (26), a polícia descobriu que ele foi até um posto do instituto de identificação do Paraná, tirou foto no local, cedeu as digitais e saiu com uma nova identidade.

No documento, Paulo usou o nome de Manoel Machado da Silva. Já na foto, ele aparece com o cabelo curto, todo penteado pra trás, diferente do cabelo que usava na época do crime. De acordo com investigações, Paulo Cupertino teria passado por mais de 300 endereços em 10 estados e dois países da América do Sul.

Crime

Conforme as investigações, Paulo não concordava com o namoro do ex-Chiquititas com a sua filha Isabela Tibcherani.

Rafael Miguel, de 22 anos, namorava com Isabela há cerca de um ano quando, no dia 9 de junho de 2019, foi com os pais, João Alcisio Miguel, 52 anos, e Miriam Selma Miguel, 50, à casa dela no bairro da Pedreira, Zona Sul paulista. Eles conversavam com a jovem e sua mãe, quando Paulo chegou armado e disparou 13 tiros contra o ator e seus pais.