O apartamento e o gabinete do vereador Marcelo Siciliano (PHS) foram alvos de buscas por policiais da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Tablets, notebooks e documentos foram apreendidos na operação que investiga a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Não encontrado em nenhum dos locais vasculhados, Siciliano chegou à Cidade da Polícia, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (14) e deu uma breve entrevista, segundo o jornal O Globo.

“Sinceramente, não sei o que está acontecendo. Fui pego de surpresa. Estou revoltado com isso tudo e continuo indignado com essa acusação maligna que fizeram a meu respeito”, afirmou o parlamentar.

Siciliano ainda se colocou à disposição da polícia para ajudar nas investigações, mesmo sendo citado no depoimento de uma testemunha do caso. “Na primeira vez que me acusaram, estive na delegacia. Agora novamente estou aqui à disposição para o que for preciso. Eu quero que isso se resolva, pois a minha família está sofrendo e tenho certeza que a família da Marielle não merece isso, merece a verdade”, disse o vereador.

Marcelo Siciliano já tinha sido ouvido, em abril deste ano, sobre uma suposta participação na morte de Marielle Franco. Em junho, ele prestou outro depoimento na Delegacia de Homicídios (DH).