A investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes continua mesmo após as prisões feitas no início da semana. A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio tentam descobrir se um informante dentro da Câmara Municipal revelou os passos da parlamentar antes do crime. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com o relatório do inquérito da Delegacia de Homicídios (DH) mostra que Ronnie Lessa, sargento reformado da PM e acusado de ter atirado na vereadora, buscou endereços listados na agenda de Marielle Franco. A suspeita é que ele e o ex-PM Élcio Queiroz tiveram informações privilegiadas sobre a parlamentar.

A polícia, baseadas nas imagens das câmeras de segurança, acredita que os acusados sabiam dos detalhes da vida de Marielle, inclusive o fato dela ter se atrasado para sair da Câmara no dia do crime. Policiais ainda afirma que, dias antes do assassinato, houve uma sincronicidade entre eventos da agenda de Marielle e pesquisas feitas por Ronnie Lessa na internet.