Grupos de diversos Estados estão convocando protestos nas redes sociais para pedir justiça pela influenciadora digital Mariana Ferrer. O julgamento de uma denúncia de estupro feita pela jovem, de 23 anos, ganhou repercussão nesta semana após o site Intercept Brasil divulgar trechos da audiência em que o advogado do acusado, Claudio Gastão da Rosa Filho, insultou a influenciadora.

Os atos em busca de justiça pelo caso da jovem e de outras mulheres estupradas e humilhadas no ambiente do Judiciário no Brasil estão marcados para este fim de semana, 7 e 8 de novembro. A maioria das manifestações pede para que os participantes usem roupas pretas como forma de protesto e luto à ausência da voz feminina e levem cartazes de repúdio, além de exigir o uso de máscara como proteção contra o novo coronavírus.

Protesto semelhante já foi realizado na noite da última quarta-feira, 4, em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Dezenas de mulheres com cartazes criticaram a absolvição do acusado no caso Mari Ferrer, o empresário André de Camargo Aranha, e pediram mais respeito e se manifestaram contra a cultura do estupro.

Neste sábado, 7, foram convocadas manifestações em várias cidades do Estado de São Paulo (Jundiaí, Araras, Bauru, São José do Rio Preto), além de Foz do Iguaçu (PR), Belo Horizonte (MG), Florianópolis(SC).

Amanhã, domingo, 8, atos acontecerão na capital paulista, no Masp, em Campinas, Santos, São Carlos, Guarujá (SP), além do Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre e Caxias do Sul (RS), Manaus (AM) e Ponta Grossa (PR).

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