A Polícia Civil de Goiás impôs sigilo de cinco anos às informações sobre a operação de buscas a Lázaro Barbosa, que foi morto no último dia 28 de junho, em Águas Lindas de Goiás (GO). As informações foram divulgadas pelo jornal Correio Braziliense.

O veículo solicitou acesso a dados como os custos envolvidos para capturar o criminoso por meio de um pedido veio via LAI (Lei de Acesso à Informação).

Na solicitação, foram questionados dados referentes ao valor investido na operação, quantos quilômetros foram monitorados, quanto de combustível foi gasto por viaturas e helicópteros, além do gasto com o efetivo deslocado para atuar no DF e arredores. A caçada a Lázaro mobilizou 270 policiais.

O veículo, porém, informa que a Delegacia-Geral argumentou que a divulgação das informações colocaria em risto a instituição.

“As informações não se restringem somente ao caso encerrado, mas fazem parte de toda a estrutura pertencente à Polícia Civil, usada em outras circunstâncias, e, também, a projetos que ainda nem foram implementados. A divulgação desses dados vulnerabiliza a instituição em sua função investigativa, pondo em risco a segurança e o sucesso de outras apurações”, diz o documento assinado pelo delegado-geral adjunto Deusny A. Silva Filho e que foi apresentado pelo jornal.

Uma investigação da Polícia Civil de Goiás está em curso. Ela aponta a possível existência de uma organização criminosa por trás dos crimes de Lázaro Barbosa. Ele poderia ter agido a mando de fazendeiros, empresários e políticos da região de Cocalzinho de Goiás.