31/03/2021 - 9:31
Os investigadores que trabalham no caso da morte do menino Henry Borel identificaram que conversas foram apagadas dos celulares da mãe da criança, Monique Medeiros, e do padrasto, o vereador Dr. Jairinho. As informações são do G1.
Ao todo, 11 celulares foram apreendidos e vão ser periciados. De acordo com peritos ouvidos pelo RJ2, da TV Globo, ao menos um dos celulares de Monique tem diálogos suprimidos.
O advogado de defesa da mãe e do padrasto de Henry, André França Barreto, disse que não estranharia se mensagens tivessem sido apagadas.
“Se apagaram ou não, não tenho essa informação. […]Desconheço essa informação. E também não estranharia se apagassem porque é comum apagarem dos celulares, eu apago dos meus”, afirmou o advogado do casal.
Relembre o caso
Henry Borel Medeiros, de 4 anos, chegou morto a um hospital particular do Rio de Janeiro no último dia 8 de março. O laudo da necropsia apontou que Henry foi vítima de uma hemorragia interna e laceração hepática, além de lesões como equimoses, hematomas, edemas e contusões pelo corpo.
O caso segue sob investigação da polícia. Os agentes já colheram o depoimento de mãe, pai e padrasto do menino, além de mais de 14 testemunhas, que incluem funcionários e vizinhos da criança.
No depoimento de Monique e Jairzinho, ambos confirmaram que após, segundo eles, o menino apresentar uma queda de temperatura e dificuldade para respirar, o levaram para o hospital. No entanto, as três médicas pediátricas que atenderam Henry no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, disseram que a criança, de 4 anos, já chegou morta ao centro médico.