A Polícia Civil negou, na noite desta quarta-feira (31), o pedido da defesa do vereador Dr. Jairinho e da mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, para adiar a reprodução simulada da morte da criança. As informações são da rádio BandNews.

A reconstituição segue marcada para esta quinta-feira (11), às 14h, no apartamento onde o casal morava, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Os advogados alegam que Monique sofre de forte quadro depressivo e que, por isso, não teria condições de participar da simulação. No documento, eles também dizem que precisam de tempo para intimar um especialista, e solicitam que a reconstituição seja realizada após o dia 12 de abril.

Segundo a reportagem, os advogados disseram que, durante a busca e apreensão no apartamento do casal, os policiais não usaram malote para fazer o transporte de celulares, computadores e documentos, e que, por isso, solicitam quem um assistente técnico acompanhe a perícia dos equipamentos e também a reprodução da morte do garoto.

Relembre o caso

Henry Borel Medeiros, de 4 anos, chegou morto a um hospital particular do Rio de Janeiro no último dia 8 de março. O laudo da necropsia apontou que Henry foi vítima de uma hemorragia interna e laceração hepática, além de lesões como equimoses, hematomas, edemas e contusões pelo corpo.

O caso segue sob investigação da polícia. Os agentes já colheram o depoimento de mãe, pai e padrasto do menino, além de mais de 14 testemunhas, que incluem funcionários e vizinhos da criança.

No depoimento de Monique e Jairzinho, ambos confirmaram que após, segundo eles, o menino apresentar uma queda de temperatura e dificuldade para respirar, o levaram para o hospital. No entanto, as três médicas pediátricas que atenderam Henry no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, disseram que a criança, de 4 anos, já chegou morta ao centro médico.