Acusada de participação no homicídio do próprio filho, Monique Medeiros, mãe do pequeno Henry Borel, passará por uma avaliação psicológica no presídio onde está detida há cinco meses. O pedido foi feito pela defesa da acusada, que deseja ter a análise profissional para ajudar na instrução da narrativa que será levada ao julgamento.

Thiago Minagé, advogado de Monique, afirmou que não houve registro de algum surto específico e nem que a defesa deseja alegar insanidade da ré. “É simplesmente uma avaliação nossa para poder incrementar a narrativa da defesa. Nada específico, não houve nenhum surto e também não é alegação de insanidade. Só uma análise nossa para poder instruir a nossa defesa”, disse. “Só após o atendimento que eu vou saber. Pode ser que, no final, não tenha qualquer relevância”, acrescentou.

O pedido de atendimento para elaboração de um “Laudo Processual Técnico”, foi feito no último dia 21 e aguarda uma resposta da Justiça. A juíza Elizabeth Louro Machado pediu para que o Ministério Público do Rio de Janeiro se manifestasse antes de decidir pela autorização. Thiago, por sua vez, acredita que não há motivo para o pedido ser vetado.

No pedido, a defesa já informou a identidade do psicólogo que faria o atendimento e acrescentou que enviou dois e-mails diretamente à unidade prisional, mas que não houve retorno. Além do pedido para atendimento, os advogados ainda requerem autorização para estar com ela numa sala reservada, “para que possam, juntos com ela, manusear todo o conteúdo processual”.

Medeiros está detida no Instituto Penal Ismael Silveiro, em Niterói, no Rio de Janeiro. No dia 08 de abril, Monique e seu namorado, o então vereador Dr. Jairinho, foram presos acusados de homicídio duplamente qualificado, cometido contra o jovem Henry. Após a prisão, eles romperam e a acusada passou a alegar que sofria abusos e maus tratos do ex-companheiro.

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