Em depoimento dado nesta quarta-feira (9), Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, disse que o companheiro, o ex-vereador do Rio de Janeiro, Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, só se acalmava com “ritual no sexo”. As informações são do UOL.

Segundo Monique, o sexo era usado como forma de resolver as constantes brigas do casal. “A gente resolvia sempre as brigas na hora de namorar, porque eu ficava com medo. E aí resolvia as brigas dessa forma”, disse a mãe de Henry para a juíza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal.

“Todas as vezes que nós namorávamos era como se fosse um ritual. Era ele em cima de mim, não existia outra posição que a gente pudesse fazer. Ele sempre me enforcando, sempre me mandando dizer que ele era o único homem da minha vida, que eu nunca tinha transado com outro homem, que eu nunca tinha gozado com outro homem, que eu nunca tinha feito nada com outro homem e ele me obrigava a dizer isso até ele completar o que tinha que completar”, disse Monique.

A professora continua o relato: “Isso todas as vezes. Não existia outra posição, outra maneira. Não podia ser no sofá, não podia na cozinha, no tapete, no chão. Era sempre na cama, em cima de mim, me enforcando, não de modo que eu estava sendo torturada, mas como se fosse uma posse, um controle até na hora de estar namorando comigo”, disse.

Monique também relatou outros momentos em que Jairinho se mostrou agressivo, controlador, ciumento e possessivo. Segundo ela, em ao menos duas ocasiões o ex-vereador chegou a enforcá-la.

Em uma das vezes, o fato teria ocorrido na cama, enquanto ela dormia ao lado do filho. O outro enforcamento teria ocorrido em novembro de 2020, no mês seguinte que eles começaram a namorar, depois de Jairinho ter invadido seu celular para ler mensagens que ela trocava com Leniel Borel, pai de Henry.