Envolvido na morte do jovem Henry Borel, de quatro anos, Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, teve seu registro para exercer medicina suspenso temporariamente pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj).

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A decisão do órgão teve como base a possível infração ao Código de Ética Médica, no tópico “causar dano ao paciente por ação ou omissão, por imprudência, imperícia ou negligência“. A medida também foi adotada para proteger a população e garantir a boa prática médica.

O Cremerj abriu uma sindicância em março contra o ex-vereador para investigar uma possível omissão de socorro ao enteado Henry. A organização quer saber se o companheiro de Monique Medeiros, que é médico, não prestou assistência ao menino no dia em que ele morreu. Jairo está preso, acusado de ter matado o garoto.

O processo contra o acusado corre em sigilo e, atualmente, o andamento segue as normas do Código de Processo Ético-Profissional. Se condenado, Dr. Jairinho pode tomar uma advertência ou perder definitivamente seu registro de médico.