Realizada nesta quinta-feira (1º), no condomínio Majestic, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, a reconstituição da morte do menino Henry Borel, de 4 anos, teve quatro horas de duração, mas não contou com a presença de Monique Medeiros, mãe do garoto, e Dr. Jairinho, o padrasto. As informações são do UOL.

O casal faltou ao local por orientação da defesa, que vinha solicitando o adiamento da reconstituição à Justiça e teve negados seus pedidos.

“Nós optamos por orientá-los a não participar de maneira alguma, porque ao longo desses dias nós já apresentamos 22 petições, formulando inúmeros requerimentos. A gente não tem acesso a vídeos, a inúmeras declarações. E o que a gente tem pedido e solicitado desde então não tem sido atendido”, disse o advogado do casal, André França.

Com a ausência de Dr. Jairinho e Monique, um policial masculino e uma policial feminina fizeram seus papéis. A perícia utilizou um boneco com as mesmas características de Henry para representar o menino. Além do apartamento do casal, os agentes também estiveram nna portaria do prédio para realizar a reconstituição.

Ainda segundo o UOL, a polícia disse que os Dr. Jairinho e Monique podem responder por desobediência por não terem comparecido à reconstituição da morte do menino.

Relembre o caso

Henry Borel Medeiros, de 4 anos, chegou morto a um hospital particular do Rio de Janeiro no último dia 8 de março. O laudo da necropsia apontou que Henry foi vítima de uma hemorragia interna e laceração hepática, além de lesões como equimoses, hematomas, edemas e contusões pelo corpo.

O caso segue sob investigação da polícia. Os agentes já colheram o depoimento da mãe, pai e padrasto do menino, além de mais de 14 testemunhas, que incluem funcionários e vizinhos da criança.

No depoimento de Monique Medeiros, mãe do garoto, e Jairzinho, ambos confirmaram que após, segundo eles, o menino apresentar uma queda de temperatura e dificuldade para respirar, o levaram para o hospital. No entanto, as três médicas pediátricas que atenderam Henry no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, disseram que a criança, de 4 anos, já chegou morta ao centro médico.