Caso Guilherme: Após PM ser absolvido, viaturas rondam casa de jovem morto

Três dias após a absolvição do sargento da Polícia Militar Adriano Fernandes Campos no último dia 13, acusado de matar o adolescente Guilherme Silva Guedes, de 15 anos, viaturas da corporação começaram a rondar a casa onde morava o jovem morto, em Americanópolis, na zona sul de São Paulo.
O UOL teve acesso a imagens captadas por câmeras de segurança no último final de semana que mostram PMs em frente à residência onde Guilherme morava com avó, Vera Rodrigues.
No último dia 16, pouco depois das 23h, dois policiais desembarcaram de uma viatura e se dirigem até a entrada da casa da avó de Guilherme. Um deles parece mexer no portão. Vera chega a sair de casa e ir falar com um deles, segundo ela, em depoimento, ela decidiu sair após ouvir o barulho de alguém mexendo no portão.
No dia seguinte, 17, pouco depois das 17h30, uma outra viatura para em frente à casa de Vera, um dos policiais desce do veículo e fotografa o portão da residência e de outros imóveis vizinhos. Os dois policiais entram novamente na viatura e vão embora.
No mesmo dia, uma vizinha fez uma gravação por celular de policiais abordando moradores no local. Todas as imagens foram encaminhadas para a Corregedoria da Polícia Militar.
Ainda de acordo com o UOL, a PM-SP informou que havia reforço no efetivo policial na região pra coibir um baile funk. A corporação ainda informou que o caso será apurado pela corregedoria. Se for constatada alguma irregularidade, os policiais em frente à casa da família de Guilherme Silva Guedes serão punidos.
Relembre o caso
Guilherme foi sequestrado na madrugada do último dia 14 na zona sul de São Paulo e encontrado morto no dia seguinte em Diadema, cidade da região metropolitana.
As suspeitas contra o sargento Adriano surgiram quando os investigadores obtiveram imagens de uma câmera de segurança da rua onde o garoto desapareceu.
A gravação mostra dois homens armados no mesmo local onde Guilherme desapareceu, nas imediações da casa da avó. Segundo o MP, Adriano e Gilberto são os homens que aparecem na filmagem.
A morte do adolescente desencadeou uma série de protestos por parte dos moradores do bairro onde Guilherme vivia. A primeira manifestação terminou com tumulto e ônibus incendiados. À noite, dezenas de policiais voltaram ao bairro e foram gravados agredindo moradores. Os protestos se repetiram outras vezes, com amigos e moradores do bairro pedindo por justiça no caso.
No último dia 13, o sargento da PM Adriano Fernandes Campos foi absolvido pela Justiça de São Paulo.
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