Depois da deputada Flordelis (PSD-RJ) ser denunciada pelo Ministério Público pela morte do seu marido Anderson do Carmo, a polícia agora também analisa se o casal foi a uma casa de swing na noite do crime.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG). Responsável pela apuração, o delegado Allan Duarte disse que Anderson e Flordelis não estavam em Copacabana, no Rio de Janeiro, como foi dito pela parlamentar em depoimento.

À polícia, Flordelis alegou que ela e o marido foram até um estabelecimento para comer petiscos. No entanto, a deputada disse não lembrar o lugar exato em que estiveram na noite do assassinato.

De acordo com registros da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), o veículo que transportava o casal não esteve em Copacabana e seu último apontamento foi constatado por um radar no bairro do Humaitá, em Botafogo.

O dado trouxe à tona novamente a suspeita de que Anderson e Flordelis tenham frequentado uma casa de swing naquela noite. A hipótese foi levantada por uma testemunha, a qual contou aos investigadores que o casal costumava frequentar o local em Botafogo.

Segundo apuração do jornal Extra, a casa de swing está localizada a 500 metros do radar onde a CET-Rio alega que Flordelis e Anderson passaram a noite do assassinato do pastor.