Caso Djidja: seita pode ter sido responsável por morte de avó

Reprodução/TV Globo
Familiares afirmam que, durante um suposto ritual da seita, foram injetados anabolizantes na avó de Djidja na intenção de que a idosa “meditasse” Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil passou a investigar a morte de Maria Venina de Jesus Cardoso, de 82 anos, ocorrida em junho de 2023, após a neta dela, a ex-sinhazinha do festival do Boi Garantido de Parintins (AM) Djidja Cardoso ser encontrada morta aos 32 anos em uma possível overdose de cetamina, no último dia 28 de maio.

Segundo os investigadores, a avó de Djidja teria tido um AVC após um ritual que inclua a aplicação de anabolizantes e drogas. As informações são do Fantástico, da TV Globo.

Djidja integrava uma seita conhecida como “Pai, Mãe, Vida”, que utilizava a cetamina – droga também conhecida como ketamina que serve como anestésico em animais de grande porte e gera alucinações e dependência em humanos – para alcançar uma suposta “plenitude espiritual”.

Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-sinhazinha, Bruno Lima, ex-namorado da mulher, e funcionários de um salão de beleza de Djidja também faziam parte da organização.

+ Djidja Cardoso: o que se sabe sobre morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido

+ Ex-namorado e coach de Djidja Cardoso são presos no Amazonas

Familiares afirmam que, durante um suposto ritual da seita, foram injetados anabolizantes na avó de Djidja na intenção de que a idosa “meditasse”. “Ela [Cleusimar Cardoso] expulsou todo mundo da casa da minha avó e aplicaram uma bomba, deram maconha”, relata uma testemunha que não quis se identificar.

Posteriormente, Cleusimar passou a relatar que, por meio da seita e de sua fé, poderia ressuscitar a Maria. A família realizou uma denúncia de cárcere privado após a morte da avó para que Djidja fosse retirada da residência da mãe, entretanto, a ex-sinhazinha não aceitou deixar sua casa com a polícia.

Cleusimar e Ademar Cardoso, funcionários do salão de beleza, suspeitos de tráfico de cetamina, e Bruno Lima foram presos após a morte da ex-sinhazinha. Em nota, a defesa do ex-namorado de Djidja afirma que a prisão foi desnecessária, uma vez que o acusado sempre cooperou com as investigações.