Em um reality show não tem só festa, fama, oportunidades e dinheiro. No ‘Big Brother Brasil‘, da TV Globo, por exemplo, muitos participantes acabaram se envolvendo com problemas na Justiça. Em uma conversa com Antonio Cara de Sapato no BBB23, Key Alves revelou que presenciou o assassinato do lutador Leandro Ló, que aconteceu em agosto do ano passado, em São Paulo. Ló foi assassinato com um tiro na cabeça, disparado por um policial, durante o show do grupo Pixote, no Clube Sírio, em São Paulo.
“Foi na minha frente, eu vi tudo”, contou Key Alves para Cara de Sapato.
Segundo informações do G1, o advogado do policial preso suspeito de matar Leandro Ló protocolou na Justiça, na segunda-feira (6), uma petição para que Key Alves preste depoimento sobre a morte do atleta em São Paulo.
Key Alves pode sair do ‘BBB23’ para prestar depoimento sobre o crime ?
A IstoÉ Gente lista abaixo os ex-BBBs que se envolveram em problemas na Justiça. Confira!
Felipe Prior
Felipe Prior, participante do BBB20, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por dois estupros e uma tentativa de estupro. Os casos foram divulgados pela revista Marie Claire em abril, quando o ex-BBB ainda estava dentro do reality show.
Os relatos são de 2014, 2016 e 2018 — os três teriam acontecido em festas da faculdade ou jogos universitários. A 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) investigou o caso e concluiu o inquérito sem indiciá-lo.
Marcos Harter
Marcos Harter foi expulso do BBB17 após ser acusado de agredir Emilly Araújo, com quem tinha um relacionamento no reality. Na ocasião, o cirurgião plástico chegou a ser proibido de praticar medicina por seis meses, mas acabou sendo inocentado.
Após a conclusão do inquérito, Harter anunciou que processaria a TV Globo por danos morais. Por determinação judicial, a emissora entregou à Justiça neste ano o vídeo de Emilly falando com um médico e uma advogada no programa sobre as supostas agressões.
Laércio Moura
Laércio de Moura, do BBB16, foi condenado a 12 anos de reclusão pela Vara de Infrações Penais contra Crianças, Adolescentes e Idosos do Foro Central de Curitiba (PR) pelos crimes de estupro de vulnerável e armazenamento de material contendo cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
As denúncias começaram a surgir quando ele foi anunciado como participante do reality. A partir dos relatos, a polícia identificou uma adolescente que se relacionou com Laércio em 2012, quando ela tinha apenas 13 anos e ele, 49.
Diego Alemão
Diego Alemão, vencedor do BBB7, foi preso em flagrante em abril deste ano em Curitiba (PR) após dirigir bêbado, bater o carro, agredir o motorista do outro veículo e ainda desacatar os policiais que o abordaram. Alemão saiu da prisão no dia seguinte, após pagar a fiança de R$ 7.000.
Cássio Lannes
Cássio Lannes, do BBB14, foi investigado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) do Rio de Janeiro após um comentário racista durante uma conversa com Tatá Werneck no programa.
Na ocasião, o ex-BBB disse que era “acusado de assassinato” por “atravessar uma afrodescendente” numa relação sexual. Na época, a Coordenação Nacional de Entidades Negras reuniu outras declarações racistas postadas por ele nas redes sociais.
Dhomini
Dhomini, campeão do BBB3, voltou ao programa em 2013 e fez uma declaração polêmica: ele foi investigado por maus-tratos aos animais após dizer que arrancou os dentes de seu cachorro com um machado. De acordo com Dhomini, o animal teria vivido mais cinco anos após o incidente.
O caso foi investigado pela Delegacia Estadual de Meio Ambiente de Goiás, que foi até o local onde ele mora para averiguar a situação. As autoridades entrevistaram familiares de Dhomini, assim como veterinários que atestaram ser impossível extrair os dentes do animal com um machado sem causar outros danos. O inquérito foi concluído e as acusações arquivadas.
Daniel Echaniz
Daniel Echaniz, do BBB12, foi expulso do programa acusado de ter estuprado a participante Monique Amin, durante uma festa do programa. A polícia do Rio de Janeiro foi até o Projac e apreendeu o passaporte de Echaniz. As autoridades concluíram que ele era inocente e o inquérito foi arquivado — Monique, depois, afirmou que a relação havia sido consensual.