Neste domingo (11), a TV Globo mostrou que dois dias depois do assassinato do jogador Daniel, a família Brittes se reuniu com Eduardo Purkote, presente na casa no dia do assassinato, e outros dois homens  num shopping em Curitiba para combinar a versão que seria contada sobre o crime. O Ministério Público diz ainda que Edison Brittes, o Juninho Riqueza, pode ser parte de uma rede criminosa.

Novo suspeito

O gêmeo Eduardo Purkote, de 18 anos, se tornou o mais novo suspeito de ter participado da morte do jogador Daniel Corrêa em 27 de outubro. Há contradições no testemunho de sua mãe, Viviane Purkote, que disse que seu filho não conhecia Daniel e não mantinha relação com a família Brittes. Uma testemunha apontou que ele quebrou o celular do jogador  e entregou a faca do crime a Juninho Riqueza.

“Meus filhos conheceram a Allana e sua família, no final do mês de agosto de 2018, através do convite de um amigo em comum. Minha família nunca ouviu falar destas pessoas ao contrário do que cita algumas reportagens que ‘eram amigos em comum. Minha família nunca ouviu falar destas pessoas. Eles voltaram a falar nesta menina no final do mês de outubro de 2018 quando esse mesmo amigo falou da festa de 18 anos e se eles queriam ir para colocá-los na lista, meus filhos pediram e eu concordei”, explicou Viviane em entrevista para o UOL.

Viviane acredita que os depoimentos contra seu filho podem ser represália pelo fato de Eduardo ter mostrado a contradição nas versões de Edison Brittes ao negar arrombamento da porta do quarto onde estava Daniel e que houve gritos de socorro vindos do local. Ela ainda disse que o filho está muito “abalado e depressivo”  e que ele está preso há 3 dias “injustamente”. Ela ainda disse que nem ela e nem os filhos “conheciam o jogador e em momento algum souberam da presença do jogador na boate, pois o local estava muito cheio.”