O advogado David Sáez, um dos integrantes do corpo de defesa da mulher que denunciou Daniel Alves, disse em frente ao Tribunal Provincial de Barcelona, na Espanha, que ficou satisfeito, mas pretende avaliar a sentença. O brasileiro foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo estupro de uma jovem no banheiro da Boate Sutton, em dezembro de 2022. As informações são do portal “Iusport”.

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Aos jornalistas, o advogado afirmou que a decisão da juíza Isabel Delgado Pérez, da 21ª Seção da Audiência de Barcelona, reconhece a verdade e o sofrimento da vítima, “porém temos que revisar o conteúdo completo da sentença, para avaliar se a gravidade da sentença está de acordo com a gravidade dos acontecimentos”.

O advogado ressaltou que, caso seja necessário, deve brigar por uma condenação mais justa.

A decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso de ambas as partes. Além da prisão, foi imposto a Daniel Alves um período de cinco anos em liberdade vigiada. O brasileiro ficou proibido de se aproximar da vítima ou do local de trabalho dela por nove anos e meio e ainda deve pagar uma indenização de 150 mil euros (cerca de 800 mil reais).

Na condenação, os magistrados destacaram que “está provado que a vítima não consentiu (o ato sexual) e que existe elementos de prova, além do depoimento da denunciante , para entender como comprovado o estupro”.

Durante o julgamento, que decorreu entre os dias 5 e 7 de fevereiro, o Ministério Público solicitou a pena de nove anos de prisão para Daniel.

A defesa do brasileiro, no entanto, pedia a absolvição e, em caso de condenação, mencionou o consumo de bebidas alcoólicas como uma das possíveis circunstâncias atenuantes.