Caso brigadeirão: Justiça aceita denúncia contra namorada e cigana pela morte de empresário

Brigadeirão: o que falta esclarecer no caso do empresário assassinado
Júlia Andrade Cathermol Pimenta é uma das acusadas pelo assassinato do empresário Foto: Reprodução

A juíza Lúcia Mothe Glioche, titular da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, aceitou a denúncia oferecida pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) contra Júlia Andrade Pimenta e a cigana Suyany Bresch, acusadas pelo homicídio do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormand com um brigadeirão envenenado, em maio deste ano.

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O corpo do empresário foi encontrado no apartamento onde morava com Júlia no dia 20 de maio, em avançado estado de decomposição. Imagens de câmeras de segurança do condomínio registraram que ela esteve no local diversas vezes após a morte de Marcelo. Para cometer o crime, ela teria contado com a ajuda da amiga e cigana Suyane Breschak.

Por meio de nota enviada ao site IstoÉ, o MPRJ afirmou que a juíza, em sua decisão, destacou que há provas concretas e indícios suficientes sobre a autoria do crime.

“Os depoimentos colhidos na fase de inquérito policial evidenciam que as denunciadas estavam unidas no intuito de eliminar a vida da vítima, tendo por fim usufruir de seus bens, praticando atos dissimulados ao longo do tempo que antecedeu ao crime, agindo com atuação calculada e fria, a revelar a periculosidade acima do padrão normal da vida urbana, tornando a custódia necessária para a garantia da ordem pública que se demonstrou abalada com a prática do crime”, acrescentou.

Além disso, a magistrada decretou a prisão preventiva de Júlia e Suyane. O MPRJ pretende prosseguir investigando as duas no intuito de descobrir outros eventuais crimes praticados.