Após ser identificado como suspeito de matar a menina Beatriz Angélica, em Petrolina, em 2015, Marcelo da Silva, de 40 anos, confessou o crime. Em depoimento, dado no último dia 11, no presídio de Salgueiro, o homem afirmou que nunca havia cometido um crime “tão bárbaro”. As informações são do G1.
“Eu não vou mentir, não. Eu sou o criminoso que cometeu aquele crime. Eu nunca cometi um crime na minha vida tão bárbaro igual a essa consequência que houve”, afirmou Marcelo. Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi morta com 42 facadas dentro de um colégio particular de Petrolina PE), em 2015.
Marcelo foi identificado pela Polícia Científica de Pernambuco pelo DNA encontrado na faca usada no crime. O homem, que está preso por outros crimes, confessou o assassinato e foi indiciado, após ter sido ouvido por delegados.
O caso

No dia 10 de dezembro de 2015, Beatriz estava no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora para assistir a formatura da irmã. Em um determinado momento, a criança saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu.
O corpo da menina foi encontrado em um depósito de material esportivo desativado, próximo da quadra onde ocorria o evento. Beatriz tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores. A faca utilizada no crime estava cravada na região do abdômen da criança.
Em depoimento, Marcelo disse que tinha bebido no dia do crime e que não tinha a intenção de entrar na escola nem de praticar algum crime. Ele pensou que era uma igreja. Queria participar de um culto e beber água.
Após o indiciamento de Marcelo, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) requisitou novos depoimentos e perícias. Depois dessa nova fase, o MPPE vai analisar se fará a denúncia contra o suspeito.