A Polícia Civil informou na segunda-feira, 4, que prendeu o pedreiro Janildo da Silva Magalhães, de 47 anos, suspeito pelo estupro e morte da adolescente Amélia Vitória, 14, que havia desaparecido após sair de casa para ir buscar a irmã mais novo na escola, em Aparecida de Goiânia (GO).
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Resumo:
- Imagens de câmera de segurança mostram a vítima caminhando para ir buscar a irmã na escola;
- Depois, a Polícia Científica constatou que o material genético encontrado no corpo de Amélia era compatível com um caso de estupro ocorrido em 2017;
- Com base nisso, o pedreiro Janildo da Silva foi localizado e preso sob suspeita do crime.
No sábado, 2, o corpo de Amélia foi encontrado no Parque Hayala, próximo ao colégio Mônica Tomaz da Silva, enrolado em um lençol.
Após analisar imagens de câmera de segurança nas redondezas, a polícia constatou que um carro passou pela área pouco antes de o corpo ser encontrado. “As buscas se intensificaram e conseguimos localizar a pessoa que estava no veículo. Com base nesses indícios, foi solicitada a prisão do primeiro suspeito”, afirmou o delegado Eduardo Rodovalho, titular do GIH (Grupo de Investigação de Homicídios).
No automóvel, foi encontrado vestígios de sangue, mas não eram da vítima. “Depois, a Polícia Científica nos comunicou que o material genético encontrado no corpo da vítima, especificamente nas partes íntimas, coincidia com um outro caso de estupro ocorrido em 2017. Identificamos o suspeito dessa última ocorrência e, com base em material robusto, representamos pela prisão”, explicou o delegado.
O pedreiro Janildo, no primeiro, teria apresentado versões contraditórias sobre o caso, como afirmar que supostamente agiu a mando de uma pessoa. Porém, no decorrer das investigações, a Polícia Civil descobriu que o suspeito realizava furtos na região em posse de uma faca.
“No dia em que ocorreu o crime, ele avistou a vítima caminhando pela região e, como já tinha histórico de cometer abusos sexuais, a abordou e levou para um matagal e supostamente praticou o primeiro ato de violência sexual contra a vítima”, disse Eduardo Rodovalho.
Depois, ele colocou Amélia em uma bicicleta e seguiu até uma casa, onde teria abusado da vítima pela segunda vez e a matado. “No local, foram encontrados vestígios de sangue, calcinha e sutiã da vítima”, completou.
“Ao contrário do que disse, o suspeito agiu sozinho, de acordo com a dinâmica do crime que foi levantada pela polícia”, finalizou o delegado.