Um ano e meio depois, Casemiro voltará a utilizar a braçadeira de capitão da seleção brasileira. Sem Neymar, desfalque por contusão, o volante foi o escolhido de Tite para liderar a equipe no amistoso diante do Panamá, neste sábado, no Estádio do Dragão, no Porto, em Portugal.

A última vez de Casemiro como capitão da seleção foi em outubro de 2017, diante da Bolívia, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. E a nova oportunidade com a braçadeira acontecerá em um lugar bastante especial para o jogador, que ganhou destaque na Europa em 2014/2015 justamente com a camisa do Porto.

“Representar como capitão a seleção é uma honra e um orgulho imenso, pela grandeza da seleção e pelo nível de jogadores qualificados. Ainda mais voltando ao estádio em que eu cresci muito, que me proporcionou muitas coisas no futebol”, declarou nesta sexta-feira.

Mesmo longe de ser um veterano, aos 27 anos, Casemiro será o responsável por liderar um meio de campo bastante renovado da seleção. Ele terá ao seu lado o volante Arthur, do Barcelona, e o meia Lucas Paquetá, do Milan, que dão seus primeiros passos no futebol europeu e são esperanças do Brasil mirando a Copa do Mundo do Catar, em 2022.

“Falando do Paquetá e do Arthur, são jogadores jovens, que estão entrando na equipe. Claro que tem um período de adaptação, estão entendendo a filosofia de trabalho, e é normal que demorarem um pouco a pegar entrosamento. Diria que amanhã será normal sentirem um pouco o entrosamento”, considerou.

Outro nome desta nova seleção bastante elogiado por Casemiro foi Éder Militão, que tem se destacado pelo Porto e será seu companheiro no Real Madrid a partir da próxima temporada. Ele vai compor com Miranda a zaga titular do Brasil diante do Panamá.

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“Diria que ele (Militão) é jovem e está fazendo um trabalho excepcional no Porto. Eu vou falar que ele é para longo prazo. E, com outros jogadores, a média de idade da equipe é baixa. Haverá oportunidade para todos”, apontou.


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