Berrin Taha, de 48 anos, e seu companheiro, Christian Lais, de 39 anos, foram condenados nesta terça-feira (07)  a 12 anos e seis meses de prisão por abusar do seu filho de nove anos e vender o garoto a pedófilos na Alemanha. Eles foram acusados de estupro, abuso sexual de menores, prostituição forçada e distribuição de pornografia. As informações são do The Guardian.

A corte na cidade de Freiburg ouviu que o abuso havia ocorrido por dois anos e a mãe ameaçou colocar seu filho em um orfanato se ele denunciasse isso. Ambos confessaram os crimes durante o julgamento.

Os abusos eram filmados e as imagens, distribuídas na darkweb, uma área da internet que está fora do alcance dos sites de busca convencionais e muito usada para práticas criminais. Acredita-se que os abusadores pagaram cerca  10.000 euros ( cerca de 40.000 reais) para praticar o crime.

O caso colocou em xeque as agências de assistência social. Christian, que já havia sido condenado por pedofilia, deveria ser proibido de ter contato com a vítima. O garoto chegou a ser removido da família em março do ano passado, mas uma corte local determinou o seu retorno semanas depois.