Um casal de brasileiros foi deportado da Nova Zelândia acusado de envolvimento em um esquema de prostituição. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, eles deixaram o país em 4 de agosto, juntos aos dois filhos, de dez meses e três anos.

As investigações do caso começaram em março de 2021, quando o homem, de 32 anos, solicitou a renovação do visto. Ele e a mulher, de 34 anos, moravam no país desde 2016. Cinco meses após a solicitação, o homem, que trabalhava como gesseiro, teve o pedido negado. A decisão apontava que ele não seria um candidato de “boa-fé”.

O caso foi parar nos tribunais. Nas audiências foram exibidas imagens de uma conversa entre o casal onde eles falavam sobre o esquema e sobre um possível pagamento para uma garota. Para não serem deportados, a defesa do casal alegou que os filhos precisavam continuar na Nova Zelândia para contar com boa escolaridade, liberdade e segurança, que não teriam aqui no Brasil. No entanto, isso não mudou a decisão judicial.

Em 2003, o trabalho sexual na Nova Zelândia foi descriminalizado para maiores de 18 anos. A lei, porém, não permite que portadores de visto temporário invistam neste tipo de negócio, como forma de coibir o tráfico sexual.