Com chances iguais para ambos os lados, por conta da pandemia, para a final do Paulistão deste ano. Foi assim que o Walter Casagrande Jr. considerou que será mais um derby que vale título. No entanto, o comentarista disse que o Palmeiras sofre mais com a pressão por conta da última derrota para o Corinthians na final do estadual de 2018.

O comentarista deu sua opinião durante o Globo Esporte desta terça-feira (4). Casão também disse que como a decisão será no Allianz Parque, o alviverde paulista tem uma motivação a mais para não deixar o rival ser campeão em sua casa, além de impedir o tetracampeonato inédito do Campeonato Paulista.

“Para mim, é a final mais igual dos últimos anos, por causa da pandemia. Todo mundo ficou muito tempo parado. Voltou, o Corinthians reagiu. O Palmeiras tem um elenco melhor. Eu acho que a pressão está muito grande no Palmeiras. Não ganha título desde 2008, já perdeu a final no ano retrasado para o Corinthians, em casa, e esse ano vai decidir o em casa, mas não é um jogo comum, é um tetracampeonato”, explicou.

Sobre o destaque do volante Éderson no Corinthians e as comparações com o ídolo Paulinho, que vestiu a oito do timão, Casagrande fez elogios ao jogador, mas considera precoce para fazer comparações.

“Eu acho cedo para comparar com o Paulinho, ou com qualquer um. O Éderson tem força física, arrisca de fora da área. Tudo bem, nos dois gols, os dois goleiros falharam, mas porque ele chutou, coisa que é rara no futebol brasileiro. Eu acho que, neste momento, ele pegou a posição. Você não pode abrir mão de um cara que fez três gols em três jogos. Acho que ele vai evoluir bastante”, elogiou Casagrande.

Corinthians e Palmeiras se enfrentam na próxima quarta-feira (5), às 21h 30, na Arena Itaquera pelo jogo de ida. A partida decisiva será no Allianz Parque, às 16h 30, no próximo sábado (8).

Questionado sobre a eliminação do São Paulo diante do Mirassol por 3 a 2 no Morumbi, Casão considera que a desclassificação colocou ainda mais pressão para a temporada do tricolor paulista e enxerga a derrota com uma “vexame”.

“Foi um vexame mesmo. Não conseguiu manter o que estava fazendo antes da pandemia. 15 anos sem ganhar o Paulista, oito sem ganhar nada. Está pesando. Vai começar o Brasileiro fora de casa. Não é um ano tranquilo. Futebolisticamente falando, vai ser pesado”, alertou.