A Casa Branca afirmou nesta sexta-feira (15) que a morte de três reféns israelenses no norte da Faixa de Gaza pelas mãos do exército israelense é um “erro trágico”.
“Não temos uma visibilidade perfeita de como exatamente essa operação ocorreu e como esse erro trágico foi cometido”, disse o porta-voz John Kirby.
O Exército de Israel reconheceu nesta sexta ter matado três reféns, sequestrados em 7 de outubro pelo movimento islamista palestino Hamas, após identificá-los “por engano” como uma “ameaça”.
“Durante combates em Shejaiya, o exército identificou por engano três reféns israelenses como uma ameaça. Como resultado, os soldados atiraram neles e eles morreram”, declarou o corpo armado em um comunicado em que expressa seu “forte pesar pelo trágico incidente”.
Duas das vítimas foram identificadas como Yotam Haïm e Samer al Talalka. Ambos foram sequestrados durante o violento ataque do Hamas em 7 de outubro no sul de Israel, indicou o comunicado.
A família do terceiro refém não quis que sua identidade fosse divulgada. Os corpos foram repatriados para Israel.
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