NOVA YORK, 12 AGO (ANSA) – Pelo menos uma pessoa morreu e 19 ficaram feridas após um veículo atropelar várias pessoas durante uma manifestação na cidade de Charlotterville, na Virgínia, nos Estados Unidos, neste sábado (12).   

O ato foi marcado pela violência entre manifestantes contra e a favor de um ato nacionalista branco. “Uma vida foi perdida.   

Peço a todos para ir para casa”, disse Michael Signer, prefeito da cidade, ao comentar sobre os incidentes durante a manifestação da supremacia branca.   

O incidente aconteceu quando centenas de pessoas estavam reunidas em um ato de extrema-direita, que é contra negros, imigrantes, gays e judeus. Segundo a imprensa norte-americana, o motorista já teria sido detido.   

Durante o conflito, que teve início na noite desta sexta-feira (11), a prefeitura da cidade declarou emergência e, em uma publicação no Twitter, declarou o ato como uma “iminente guerra civil”.   

O presidente norte-americano, Donald Trump, usou suas redes sociais para condenar as ações. “Condenamos nos termos mais firmes possíveis essa exibição atroz de ódio, fanatismo e violência procedente de vários lados. O ódio e a divisão devem parar agora. Temos que nos unir como norte-americanos com amor à nossa nação”.   

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Por sua vez, a democrata Hillary Clinton também condenou os confrontos. “A incitação que nos trouxe até aqui é real e deve ser condenada, bem como devem ser condenados os supremacistas brancos”, escreveu em sua conta no Twitter.   

“É hora de nossos líderes serem fortes tanto nas palavras usadas como nas ações”, acrescentou a ex-secretária de Estado.   

A manifestação foi descrita pelos participantes como um aquecimento para o ato intitulado de “Unir a Direita”. Centenas de homens e mulheres protestaram carregando tochas e fazendo saudações nazistas. A expectativa dos organizadores era de reunir mais de mil pessoas, incluindo os principais líderes de grupos associados à extrema-direita do país. (ANSA)


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